HOJE O AQUECIMENTO GLOBAL REPUDIA O USO INDISCRIMINADO DO PETRÓLEO !!!OURO QUE DESTRÓI A TERRA.
______________“seria danoso para a economia dos EUA”.________________________
AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS AVASSALADORAS QUE ESTÃO CHEGANDO VEM DA GANANCIA DOS PAÍSES QUE MAIS ADORAM O PETRÓLEO.NÃO FOMOS CAPAZES DE ENTENDER QUE O PETRÓLEO É O EQUILIBRIO DO PLANETA.E QUE USA-LO É TIRAR DO LUGAR E COLOCAR EM OUTRO ONDE NÃO PODERIA ESTAR.EFEITO ESTUFA TEM COMO SEU PRINCIPAL VILÃO O PETRÓLEO.
A realidade mostrada é um bucólico mundo inspirado na visão pastoril do mundo de Virgílio, que depois migra para uma legião de referências que são parte inalienável da cultura estadunidense, desde Whitman até Bradbury, na ficção, e culmina na bíblia ambientalista “Primavera Silenciosa”, o documento-denúncia de Rachel Carson, na não-ficção. Isso tudo está intrinsecamente presente no documentário “Uma Verdade Inconveniente”. O filme, protagonizado por Al Gore e dirigido por Davis Guggenheim, ao contrário dos de Michael Moore, não retrata a verdade do passado recente, mas a verdade do futuro imediato.
Em 2008, Al Gore fará 60 anos, quarenta deles dedicados à ecologia. A Humanidade estará no linde dos 8 bilhões de pessoas e as mudanças climáticas terão avançado de tal forma que será irreversível a catástrofe há tempos anunciada pelos cientistas de todo o mundo. Mesmo que existam influentes vozes contrárias, como a do ambientalista de “direita” Bjorn Lomborg, ou a do romancista Michael Crichton, autor de “O Estado do Medo”, livro que faz parte das leituras prediletas de George W. Bush, “Uma Verdade Inconveniente”, pelo caminho contrário ao da ficção e das especulações, é uma denúncia feroz da insensatez do “homem viciado em petróleo” – segundo as palavras de Bush – e do estilo de vida do homem consumista, fundamento do desenvolvimento dos países mais industrializados.
Em “O Ambientalista Cético”, Lomborg sustenta a teoria de que as mudanças climáticas globais é uma invenção de um grupo de cientistas mal informados e de ecologistas catastrofistas. Em “O Estado do Medo”, Crichton imagina uma trama na qual uma sociedade secreta de guerrilheiros ecologistas planeja um atentado ambiental que é abortado por outro ambientalista “racional e equilibrado” surgido do Silicon Valley, no qual se pode entrever o rosto de Gordon Moore, presidente da Intel e ambientalista-filantropo da Conservation International, proprietário de um bom pedaço do Pantanal Mato-grossense.
Segundo o escritor Fred Barnes, no livro “Rebel in Chef”, Bush e Crichton, falaram o ano passado “durante uma hora na Casa Branca e no fim concluíram estarem completamente de acordo sobre a mínima responsabilidade humana no agravamento do efeito estufa”. A data coincide com a negativa final do presidente em assinar o Protocolo de Kyoto justificando que “seria danoso para a economia dos EUA”.